JBS (JBSS3), Casas Bahia (BHIA3) e outros destaques desta quinta-feira

Siderurgia – O empresário Jorge Gerdau Johannpeter, da líder setorial Gerdau, disse que está “extremamente preocupado” com a crescente oferta de aço chinês no mercado brasileiro, indicando que pode haver redução expressiva nas taxas de operação do setor se nenhuma medida para conter as importações for adotada. O setor pede uma alíquota de 25% sobre as importações. (Valor)

Gerdau – O presidente executivo da maior produtora de aço brasileira, Gustavo Werneck, afirmou que a companhia está sob a iminência de promover demissões por conta do cenário da indústria do aço no país, com o forte aumento no volume do aço importado, sobretudo da China, prejudicando a produção nacional. (Estadão)

JBS – A controladora J&F, de Joesley e Wesley Batista, pagará R$543 milhões à maior fabricante de proteínas do mundo, em dez parcelas anuais, após acordo para extinguir arbitragem sobre a responsabilidade da J&F por fatos descritos em acordos de delação premiada e leniência. A transação, aprovada em comitê independente, também encerra disputa sobre a incorporação da Bertin. (Mover)

Neoenergia e Vibra – O grupo do setor elétrico fechou acordo com a Comerc, da Vibra Energia, ex-BR Distribuidora, para criação de joint venture que atuará em geração distribuída solar. Os investimentos estimados são de até R$500 milhões, e os aportes de capital serão feitos conforme os projetos avançarem. (Mover)

Renner – O cenário desafiador do varejo, a maior concorrência diante da expansão de gigantes asiáticas como Shein e Shopee, e incertezas sobre os impactos da reforma tributária no setor têm deixado analistas cautelosos quanto às perspectivas das ações da maior varejista de moda do Brasil, mesmo com os papéis no menor nível desde 2016, colocando em xeque a posição da Renner de “queridinha” do setor. (Mover)

 Usiminas – A maior fabricante brasileira de aços planos deve reativar o alto-forno 3 da usina de Ipatinga em outubro, após reforma iniciada em abril que tinha orçamento de R$2,7 bilhões e previsão inicial de conclusão em agosto, disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga, Geraldo Duarte. (Reuters).

AgroGalaxy – O conselho autorizou negociações para alongamento ou reorganização do perfil de determinadas dívidas de curto prazo da rede de varejo de voltada ao agronegócio com os credores Banco do Brasil, Santander Brasil e Citibank, no total de R$839 milhões, a serem liquidadas em até três anos. (Mover)

NEGÓCIOS

Casas Bahia – O CEO da segunda maior empresa de comércio varejista do Brasil, Renato Franklin, disse que pretende acumular a vice-presidência comercial e de operações por um ano no mínimo, após a renúncia de Abel Ornelas Vieira, para ficar mais próximo dos negócios e operações da companhia. (Brazil Journal).

Eneva – A geradora de energia térmica e solar deve retomar exportações à Argentina em novembro ou dezembro, com a demanda maior do verão, disseram executivos em reunião com analistas do Itaú BBA. Eles também comentaram o processo da empresa para a venda de uma fatia em seus ativos solares, revelando o recebimento de ofertas não-vinculantes, segundo relatório do banco. (Mover).

Petrobras – A maior petroleira do país fechou acordo com a empresa de sondas offshore Constellation, pelo qual deve pagar US$392 milhões para operar a sonda semissubmersível Alpha Star. (Estadão)

Americanas – A varejista em recuperação judicial registrou 474 admissões e 267 desligamentos na semana até 24 de setembro, citando sazonalidade por datas como Black Friday e Natal. Houve encerramento de três lojas e inauguração de duas no período. (Mover).

SmartFit – A maior rede do segmento de franquias do segmento fitness do Brasil vai criar uma rede de academias focada em atletas e entusiastas do fisiculturismo. O novo modelo de academia deve ganhar o nome de ‘Nation’, e a SmartFit disse que a mensalidade deve variar entre R$300 e R$400. (Brazil Journal).

Educação – O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu a venda do curso de medicina da gaúcha Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), negociação avaliada em R$915 milhões. O curso seria comprado pelo o fundo Calêndula, que pertence ao Banco Master. (O Globo).

TAP – A empresa aérea do governo português deverá ter sua privatização aprovada pelo conselho de ministros, e a expectativa do mercado local é de que o governo português venda 80% das ações da companhia, ficando com participação estratégica de 20%. (O Globo).

FUSÕES E AQUISIÇÕES

Sinqia – A incorporação da provedora de tecnologia para o sistema financeiro pela Evertec Brasil tem cronograma preliminar que prevê o fechamento da operação em 1 de novembro, com negociação dos BDRs da Evertec na B3 em 3 de novembro. (Mover).

MERCADO DE CAPITAIS

Aegea- O grupo privado de saneamento que tem a Itaúsa como acionista lançou emissão de US$500 milhões em bonds de sete anos ligados a metas de sustentabilidade. A emissão, realizada pela subsidiária Aegea Finance, visa arrecadar recursos para pagamento de dívidas, investimento em “projetos verdes” e outros propósitos corporativos gerais. (Reuters).

Movida – O conselho da segunda maior locadora de automóveis do Brasil aprovou a 11ª emissão de debêntures no valor de até R$875 milhões, em três séries. (Mover)

ABC Brasil – O banco múltiplo voltado para empresas de médio e grande porte homologou um aumento de capital para R$4,47 bilhões, de R$4,31 bilhões, com 236,9 milhões de ações nominativas, escriturais e sem valor nominal. (Mover).

Dexco – A maior produtora de painéis de madeira industrializada do Brasil aprovou emissão de notas comerciais escriturais, para colocação privada, no valor inicial de R$625 milhões, que pode ser diminuída em até R$125 milhões. (Mover).

PROVENTOS

Copel – A elétrica paranaense aprovou juros sobre capital próprio de R$456,9 milhões, ou R$0,14 por ação ordinária, a serem pagos em 30 de novembro; e de R$501 milhões, que serão imputados ao dividendo de 2023. (Mover)