Por Fabricio Julião
O dólar à vista operava sem direção definida nos primeiros negócios da “Super Quarta”, enquanto os DIs caíam de olho nas decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. O mercado também reage à divulgação da pesquisa da ADP de empregos na economia norte-americana, que veio mais resiliente que o esperado e ligou o alerta para manutenção do tom de alerta do Federal Reserve (Fed).
Por volta das 9h50, o dólar à vista tinha queda de 0,05%, a R$5,0433. As taxas de contratos dos juros futuros mais negociadas com vencimento em Jan/25 recuavam 2,5 pontos-base no mesmo horário, a 11,64%.
O Banco Central do Brasil divulga decisão sobre a Selic no fim do dia. As apostas são unânimas na manutenção da taxa básica de juros em 13,75% ao ano, mas agentes do mercado aguardam sinalizações da entidade quanto ao potencial início do ciclo de cortes. Lá fora, a expectativa é que o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) faça hoje a última etapa de seu ciclo de alta às 15h00, anunciando elevação de 25 pontos-base nos fed funds e levando os juros a um intervalo entre 5,00% e 5,25%.
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Na reta final de ajuste para a decisão do central americano, dados da ADP mostraram 296 mil vagas criadas no setor privado nos EUA em abril, resultado bem acima do consenso de 148 mil do mercado. O dólar à vista chegou a reduzir as perdas frente ao real e os DIs arrefeceram a queda.
Depois do tombo de 2,40% do Ibovespa à vista ontem, o índice futuro opera em alta de 0,55%, aos 103.470 pontos. A menor aversão a risco em comparação com terça-feira também é observada no mercado acionário futuro americano. O Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq 100 subiam 0,07%, 0,12% e 0,15%, respectivamente.
