Por Erick Matheus Nery
De 2019 até agora, a Nomad já abriu mais um milhão de contas em dólar para brasileiros. E, nesta semana, a empresa recebeu um investimento de US$ 61 milhões — o maior aporte feito em fintechs na América Latina neste ano. Contudo, o que poucos sabem é que esse cheque só chegou na companhia brasileira após um “flerte” de anos.
“Nossos primeiros papos sobre a Nomad com o Alex Cook, sócio que liderou o investimento, aconteceram alguns meses após o lançamento, no início de 2021. Desde então, temos exploramos essa oportunidade, que se concretizou quase 3 anos depois das primeiras conversas”, revela Lucas Vargas, CEO da Nomad, ao Faria Lima Journal (FLJ).
Notícias Relacionadas
Disputa sobre créditos tributários
STF sinaliza decisão que pode favorecer Light e ações da elétrica disparam na bolsa; entenda
São Paulo, 05/09/2024 – O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria ontem para considerar constitucional lei que obrigou distribuidoras de energia a devolver a consumidores valores cobrados a mais por impostos depois declarados ilegais pela Justiça, mas um detalhe das discussões na corte sinalizou potencial decisão positiva para a Light, levando as ações da elétrica […]
Em entrevista à TC News
Track&Field aposta em reformas de lojas e ´hype´ de corridas de rua, diz CEO
Por: Luciano Costa e Luca Boni São Paulo, 04/09/2024 – A Track&Field aposta em um plano de reforma e abertura de lojas para ampliar vendas, enquanto no longo prazo coloca as fichas no potencial da plataforma de experiências e eventos esportivos TFSports, capitalizando o interesse cada vez maior por iniciativas como corridas de rua, disse […]
Essa rodada de investimentos, que resulta no aporte de cerca de R$ 300 milhões, foi liderada pela Tiger Global Management, companhia internacional que já investiu em negócios como Nubank, Brex e Open AI (empresa que criou o ChatGPT). Assim, o valuation da Nomad passa a ser de R$ 1,8 bilhão.
E, no mundo das startups, esses investimentos não se limitam ao valor financeiro. As gestoras também colocam capital intelectual e fomentam conexões entre os negócios, o que torna essa movimentação da Tiger ainda mais interessante para a Nomad.
“Todos os investidores contribuem com conhecimento e conexões nas indústrias nas quais investem. A Tiger tem uma presença forte não só nos EUA, mas também em outros países. E tem em seu portfólio de empresas investidas diversas fintechs. Assim como já temos uma relação próxima com os investidores que se juntaram à Nomad ao longo dos últimos anos, estamos construindo essa relação com a Tiger, que tem um grande interesse em apoiar”, destaca Vargas, que complementa:
“Os desafios evoluem ao longo do tempo e, com eles, os investidores lançam mão de diferentes contribuições para o desenvolvimento do negócio”.
No primeiro semestre deste ano, a fintech conseguiu uma receita quatro vezes maior do que a registrada no mesmo período do ano passado. “Esperamos manter o crescimento forte ao longo do ano”, ressalta o executivo.
A companhia quer usar os recursos dessa rodada de investimentos para acelerar seu crescimento, por meio da expansão da plataforma de investimentos global, inclusive na área de crédito.
