Por Giovanni Porfírio
São Paulo, 18/1/2023 – As ações de Tenda e Cyrela saltavam no pregão desta quarta-feira na B3, refletindo otimismo de analistas com dados operacionais do quarto trimestre divulgados ontem, enquanto os papéis da Cury recuavam depois de uma prévia mais fraca da companhia.
Perto das 15h40, as ações da Tenda (TEND3) disparavam 16,5%, a R$5,14. As da Cyrela (CYRE3) subiam 3,49%, a R$14,53 cada, enquanto o índice Ibovespa avançava 1%.
Notícias Relacionadas
Exclusiva do FLJ
Eletrobras perto de acordo com governo no STF sobre privatização, dizem fontes
São Paulo, 04/07/2024 – A Eletrobras está muito próxima de acordo com o governo federal para encerrar uma disputa judicial no Supremo Tribunal Federal em que a União questiona regras da privatização da compahia, exigindo maior poder de voto na empresa, disseram à Mover duas fontes próximas do assunto. Em processo de conciliação moderado pelo […]
Empresa estará de olho em leilões de rodovias e saneamento
Azevedo & Travassos assina fusão com MKS e Congem; unidade de petróleo segue na B3
São Paulo, 4/7/2024 – A construtora Azevedo & Travassos divulgou hoje acordo vinculante para avançar em uma combinação de negócios com a MKS, de engenharia de manutenção e construção, e com a Congem, de investimentos em infraestrutura, em movimento que envolverá a cisão da subsidiária de petróleo da companhia, que seguirá listada, disse o chairman […]
Os papéis da Cury (CURY3) caíam 0,57% no mesmo momento, para R$12,21, enquanto outras grandes construtoras listadas subiam. As ações da EZTEC (EZTC3) tinham alta de 4,5%, a R$13,69, enquanto MRV (MRVE3) avançava 1,15%.
Na Tenda, o valor geral de vendas dos lançamentos caiu 15,8% na base anual. A equipe de analistas do BTG Pactual destacou em relatório que a incorporadora voltada à baixa renda apresentou sólido índice de velocidade de vendas no período, enquanto aumentou os preços para continuar recuperando a lucratividade, parte da estratégia de recuperação da empresa.
No caso da Cyrela, o time do BTG reforçou que, apesar do cenário desafiador, a companhia teve bom desempenho, possui balanço sólido e é negociada a preços atraentes. No período, a construtora apresentou indicadores positivos em todos os níveis, com destaque para a alta de 70,9% no número de lançamentos, que alcançou R$2,69 bilhões.
A Cury apresentou prévia mais fraca, em linha com o esperado, segundo relatório da Eleven Financial, que ressaltou que, apesar disso, os resultados da companhia devem seguir sólidos neste ano, com crescimento próximo de 20% e manutenção das margens.
No quarto trimestre do ano passado, o VGV da Cury caiu 29,4% na base anual, o que foi atribuído à decisão dela de concentrar maior volume de lançamentos até o terceiro trimestre, evitando períodos de eleições e Copa do Mundo, que poderiam ser menos atrativos ao público nos estandes.
