Por: Leandro Tavares
A taxa de desemprego apurada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua) atingiu 8,0% no segundo trimestre, uma queda de 0,8 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre do ano e de 1,3 pp frente ao mesmo período do ano passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.
Segundo o IBGE, o rendimento real habitual no trimestre chegou a R$2.921,00, uma queda ante o trimestre anterior e na base anual, quando ficaram em R$2.923,00 e R$2.750,00, respectivamente.
No segundo trimestre, houve queda na taxa de desocupação do país em apenas oito unidades da federação, enquanto as demais permaneceram estáveis. As unidades da federação com maior redução na taxa de desocupação foram o Distrito Federal, que passou de 12,0% para 8,7%, e o Rio Grande do Norte, de 12,1% para 10,2%.
Ainda segundo o IBGE, a diferença na taxa de desocupação entre homens e mulheres ficou menor no segundo trimestre, sendo 6,9% para eles e 9,6% para elas. Com isso, o nível de ocupação das mulheres chegou a 47,1%, enquanto dos homens foi de 66,8%. Esse indicador calcula o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar.
No trimestre, cerca de 2 milhões de pessoas estavam procurando por trabalho por dois anos ou mais. Na comparação com o mesmo período de 2022, esse número caiu 31,7%, o que representa 945 mil pessoas a menos. Ao todo, 4 milhões estavam um mês a menos em busca de uma vaga de trabalho.