Por: Leandro Tavares
A produção industrial brasileira perdeu ritmo em julho, após uma variação nula em junho e avanço em maio, registrando uma retração de 0,6% no período na comparação com o mês anterior. A retração veio acima da projeção de analistas, que previam recuo de 0,30%, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.
Na comparação anual, a queda é de 1,1% em julho, acima do consenso, que estimava recuo de 0,50%.
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Em julho, de acordo com o IBGE, o setor industrial estava 2,3% abaixo do patamar pré-pandemia, visto em fevereiro de 2020, e 18,7% abaixo do ponto mais alto da série histórica, registrado em maio de 2011.
No período, as principais influências negativas foram dos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias, com queda de 6,5%, indústrias extrativas, em baixa de 1,4%, equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, com retração de 12,1%, e máquinas e equipamentos, cujo recuo foi de 5,0% em julho.
Por outro lado, entre as nove atividades que apontaram expansão na produção em julho, os destaques foram produtos farmoquímicos e farmacêuticos, com alta de 8,2%. Outros dois setores que se destacaram no período foram os de produtos alimentícios, em alta de 0,9%, e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que teve elevação de 0,7%.
