Por Reuters
A China afirmou nesta quinta-feira (7) que 90 países confirmaram presença na conferência da Iniciativa Cinturão e Rota, que será realizada em outubro na capital Pequim, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores chinês.
Vários líderes mundiais devem participar do encontro, incluindo o presidente argentino, Alberto Fernández, de acordo com informações da imprensa estatal.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem em sua agenda uma visita à China em outubro, quando o país sediará o fórum, disse recentemente o assessor presidencial Yuri Ushakov, de acordo com a agência de notícias russa Tass.
O Ministério das Relações Exteriores da China informou que o país assinou documentos da cooperação Cinturão e Rota com mais de 150 países e 30 organizações internacionais, de acordo com a Xinhua.
“Na última década, a cooperação Cinturão e Rota atingiu resultados frutíferos”, afirmou o porta-voz da pasta, Wang Wenbin, em entrevista coletiva recente, acrescentando que o ministério estabeleceu mais de 3.000 projetos de cooperação que somaram quase US$1 trilhão de investimento, de acordo com a imprensa estatal.
Críticos dizem que a iniciativa, que tem como ideia recriar a antiga Rota da Seda para melhorar a infraestrutura global do comércio, é uma ferramenta para que o presidente da China, Xi Jinping, aumente a influência geopolítica e econômica da nação.
O debate sobre a dependência econômica do Ocidente em relação à China jogou uma sombra sobre as relações comerciais com Pequim. A Itália, única nação do G7 a também fazer parte do Cinturão e Rota, disse que a decisão do governo anterior de se juntar ao grupo foi “atroz”.