Ceron, do Tesouro, explica meta de primário "mais agressiva"; entenda

“Se as metas forem cumpridas, elas colaboram com o ajuste”, defende

Joédson Alves/Agência Brasil
Joédson Alves/Agência Brasil

Por Sheyla Santos

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que a equipe econômica optou por estabelecer uma meta de resultado primário mais agressiva, com déficit zero em 2024, para intensificar o ajuste fiscal.

“Se as metas forem cumpridas ainda no piso, elas colaboram com o ajuste”, defendeu, durante a sessão da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, em andamento na manhã desta terça-feira (12), cujo tema é o novo arcabouço fiscal.

O secretário disse que o novo marco fiscal contribui para uma política fiscal mais equilibrada, com recomposição da base de arrecadação, e uma maior previsibilidade na economia.

Por outro lado, Ceron defendeu um maior aporte do governo em educação, especialmente por meio de investimentos no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) nos próximos anos. “A gente precisa ter ganho de produtividade, educação é fundamental”, justificou.