Por: Gabriel Ponte
A dívida pública federal atingiu R$6,171 trilhões em outubro, avanço de 1,58% na comparação mensal, segundo dados reportados nesta quarta-feira pelo Tesouro Nacional. Do montante, R$5,83 trilhões correspondem à dívida mobiliária interna e R$244,3 bilhões, à externa.
Em outubro, as emissões do Tesouro totalizaram R$72,7 bilhões e os resgates, R$27,2 bilhões, resultando na emissão líquida de R$45,4 bilhões referentes à Dívida Pública Mobiliária Federal Interna.
Os títulos que variam com a taxa básica de juros avançaram a 39,19% em outubro, ante 38,58% em setembro, ainda constituindo a maior composição da dívida pública. Já os títulos prefixados recuaram a 25,98% no período, ante 26,39% em setembro.
Os papéis indexados à inflação, por sua vez, recuaram a 30,65% em outubro, ante 30,81% em setembro. A participação de estrangeiros na dívida mobiliária interna avançou a 10,18% em outubro, ante 9,94% em setembro.
O Tesouro informou alta de 0,65% na reserva de liquidez, que passou de R$810,3 bilhões em setembro para R$815,6 bilhões em outubro. Segundo o Tesouro, o nível atual do índice é suficiente para o pagamento dos próximos 8,7 meses de vencimento.
MERCADOS
Sobre o desempenho de novembro, o Tesouro informou que o mês vem refletindo um crescente apetite ao risco, com bolsas em alta e juros em queda após uma moderação no discurso do Federal Reserve e dados benignos de inflação nos Estados Unidos. O Tesouro também notou um arrefecimento dos vértices da curva de juros no Brasil.
(GP | Edição: Gabriela Guedes | Comentários: equipemover@tc.com.br)