Por Bruno Andrade
A Sabesp (SBSP3) reportou lucro líquido de R$ 743,7 milhões no segundo trimestre de 2023, alta de 76,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. A informação foi divulgada nesta última quinta-feira (10).
O número ficou acima da expectativa do mercado, que esperava um lucro líquido de R$ 680 milhões, segundo o TC Consenso.
“A alta do resultado foi puxada pela queda do dólar e do iene. A baixa das duas moedas fez a empresa ter um impacto positivo de R$ 328,5 milhões no balanço por causa da redução da dívida em moeda estrangeira”, disse a Sabesp.
O endividamento em moeda estrangeira caiu de R$ 2,69 bilhões para R$ 2,47 bilhões.
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O Ebitda ajustado, que mede o resultado operacional, ficou em R$ 2,2 bilhões, crescimento de 47,1%. O numero desconsidera o PDI (Programa de Desligamento Incentivado) e os efeitos da receita e do custo de construção, que pesaram no balanço. Se o investidor considerar essas outros efeitos, o Ebitda ajustado ficou em R$ 1,69 bilhão, avanço de 12%.
Em junho de 2023, a Sabesp implementou o PDI, visando a redução do quadro de empregados de forma conciliatória. “No trimestre, foi registrada provisão para os incentivos indenizatórios dos empregados que aderiram ao PDI no montante de R$ 529,6 milhões com payback ligeiramente superior a 12 meses”, disse a empresa.
A receita operacional líquida somou R$ 6,1 bilhões, alta de 16,9%. Segundo a empresa, a alta foi puxada por três fatores:
- Impacto médio de 11,9%, resultante dos reajustes tarifários de 12,8% desde maio de 2022 e de 9,6% desde maio de 2023;
- Aumento de 2,6% no volume faturado total;
- Aumento da tarifa média pelo incremento nas faixas de maior consumo da categoria residencial
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