Rui Costa diz que Planalto começa a analisar arcabouço fiscal ainda esta semana

No cronograma do ministro, a análise começará após uma reunião da junta orçamentária do governo

Agência Brasil
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Por: Simone Kafruni, Stéfanie Rigamonti e Sheyla Santos

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), disse nesta terça, que ainda nesta semana o governo começará a analisar a proposta de novo arcabouço fiscal, que foi desenvolvida pelo Ministério da Fazenda.

No cronograma do ministro, a análise começará após uma reunião da junta orçamentária do governo. A fala foi dada a jornalistas logo após uma reunião ministerial com foco na área social no Palácio do Planalto.

“O ministro Fernando Haddad (PT) vai apresentar a proposta para a Casa Civil, para o [Ministério] do Planejamento, para o Ministério da Gestão, e posteriormente será a apresentação para o presidente da República”, explicou Costa.

Participaram da reunião hoje 19 ministérios ligados às áreas sociais e econômicas. Rui Costa também anunciou após o encontro o programa Mais Saúde, que terá como foco o credenciamento e a capacitação de médicos para áreas remotas. O ministro deixou bem claro que o objetivo do programa não é aumento de salário, mas aumentar o acesso à saúde em locais distantes.

Segundo Costa, uma série de anúncios na saúde e na educação será feita entre o fim de março e o começo de abril.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), voltou a dizer nesta terça-feira a jornalistas que a proposta de arcabouço fiscal — aprovada na pasta e nas demais equipes econômicas — será apresentada ainda nesta semana ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), antes da viagem do chefe do Executivo à China, marcada para o final do mês.

“O presidente vai marcar essa semana a apresentação para ele junto com a Casa Civil”, afirmou Haddad em frente à entrada do Ministério em Fazenda. “O nosso cronograma está em dia. Fechamos aqui [na Fazenda] e na área econômica”.

Pela manhã, antes da reunião de Lula com ministros, o titular da Fazenda apresentou o texto que irá substituir a regra do Teto de Gastos ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB). Haddad limitou-se a dizer que a reunião foi boa.