Por: Sheyla Santos
O deputado federal e relator do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, Danilo Forte (UB), apontou que as recentes quedas na arrecadação federal somadas às despesas já contratadas põem em risco a promessa do governo de zerar o déficit fiscal em 2024.
“É difícil compatibilizar tanta despesa, inclusive as recentes criadas, a pressão dos entes federados sobre o orçamento nacional, e ao mesmo tempo uma diminuição das receitas em função do momento econômico que nós estamos vivendo. Tem queda de arrecadação mês após mês”, disse a jornalistas, após se reunir com o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, na sede da pasta.
Notícias Relacionadas
Projeto seria ´revés enorme para setor privado´
Governo deve tentar desarmar ´bomba´ de fim da escala 6x1, embora sem críticas frontais, diz Eurasia
São Paulo, 21/11/2024 – O governo do presidente Lula deve se preparar para lidar com “pautas-bomba” em 2025, incluindo uma defendida por parte da bancada de apoio à gestão do petista, que propõe o fim da escala de 6 dias de trabalho por um de folga, disse hoje o diretor da consultoria Eusaria, Christopher Garman. […]
Coluna de Marcio Aith
Depois do escândalo: Tarcísio ou Ratinho Júnior, quem vai liderar a direita?
São Paulo, 19/11/2024 – A recente revelação de investigações sobre um grupo composto por militares e um policial federal acusados de planejar assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes trouxe turbulência ao cenário político brasileiro. A operação da Polícia […]
Forte, que representa o Ceará, afirmou que defendeu a garantia de empregos no Nordeste, por meio de um pacto federativo que diminua as desigualdades regionais, e disse que medidas tomadas pelo governo “focadas na ânsia arrecadatória” criam um ambiente de insegurança jurídica para as empresas.
Outro ponto discutido na reunião com Durigan foi a renovação de incentivos fiscais para as superintendências do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).
De acordo com o relator, o governo se comprometeu a manter a concessão desses benefícios aprimorando a redação da medida provisória 1.185, de agosto de 2023, que regulamenta a isenção tributária para créditos fiscais vindos de subvenção para investimentos.
