Por Patricia Lara
Os economistas consultados pelo boletim Focus, do Banco Central (BC), elevaram as projeções de inflação para 2023, mas reduziram as estimativas para a inflação e para o ritmo da economia em 2024, enquanto o mercado assimila as sinalizações de desaceleração corrente lenta da dinâmica de preços ao longo deste ano, o que fomenta a expectativa de que a taxa de juros deve ser mantida inalterada para garantir a convergência à meta.
No boletim divulgado hoje, as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiram de 6,02% para 6,03%. Mas o prognóstico para o índice em 2024 voltou a ser reduzido pela segunda semana seguinte, de 4,16% para 4,15%. As projeções foram mantidas em 4,00% para 2025 e 2026.
A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 foi revisada em alta, passando de 1% para 1,02%, mas foi cortada de 1,40% para 1,38% em 2024. Já em relação a 2025, a projeção também foi reduzida de 1,80% para 1,70%, enquanto, para 2026, seguiu em 1,80% pela sexta semana seguida.
As projeções para a taxa básica Selic seguiram inalteradas em 12,50% para este ano, na quarta semana seguida de manutenção, e em 10,00% em 2024, na décima terceira semana de manutenção. Para 2025, a taxa seguiu em 9%, mas foi reduzida de 9,00% para 8,75% em 2026.
No caso do câmbio, a projeção para o dólar foi mantida em R$5,20 em 2023 e passou de R$5,25 para R$5,20 em 2024. Para 2025, as projeções foram revisadas de R$5,25 para R$5,20 e, para 2026, seguiram em R$5,30