Petrobras (PETR4), WEG (WEGE3) e outros destaques desta quarta-feira

Veja o que pode movimentar o mercado hoje

Agência Petrobras
Agência Petrobras

Por: Artur Horta

A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.

DESTAQUES

A dona da Casas Bahia já excedeu em R$600 milhões o estimado com reservas de novas ações a serem emitidas pela companhia em seu aumento de capital. Nesse ritmo, a demanda pela oferta da varejista deve atingir R$2 bilhões, o dobro do esperado inicialmente, segundo fontes consultadas pela coluna Painel S.A. (Folha)

Acionistas aprovaram a mudança do nome da segunda maior empresa de comércio varejista do Brasil para Casas Bahia, bem como deram sinal positivo para a ampliação do seu capital social para até três bilhões de ações ordinárias. O código de negociação das ações será alterado de ‘VIIA3’ para ‘BHIA3’. (Mover)

Petrobras e WEG – A estatal apresentará hoje planos para se tornar a maior desenvolvedora do Brasil em projetos de energia eólica offshore. O anúncio ocorrerá durante evento do setor em São Paulo, com presença de executivos da companhia e da fabricante catarinense de equipamentos WEG. (Mover)

Cosan – O grupo empresarial de Rubens Ometto está satisfeito por ora com o investimento nas ações da Vale, disse o CEO Luis Henrique Guimarães durante o Cosan Day. A companhia, no entanto, adiou planos de abrir capital das subsidiárias Compass e Moove, por avaliar que o mercado não está precificando suas controladas pelo valor adequado. (Mover)

Raízen – A companhia de bioenergia controlada por Cosan e Shell já fechou acordos de longo prazo no valor de 4,3 bilhões de euros para a venda da produção de suas usinas de etanol segunda geração (2G), disse o diretor financeiro Carlos Moura. A segunda planta de etanol 2G da companhia será inaugurada até o fim de setembro, em cerimônia que deve contar com a presença do presidente Lula. (Scoop by Mover)

NEGÓCIOS

Ambev – A Receita Federal está questionando a fabricante de bebidas por operações ligadas ao pagamento de Imposto de Renda sobre lucros no exterior. A companhia já foi autuada em R$ 12,6 bilhões pelo Fisco, e o valor está em litígio judicial. A empresa ainda questiona as autuações no Carf. (Estadão)

Raízen – Grandes distribuidoras de combustíveis, como Ipiranga e Vibra, entendem que o programa federal de biocombustíveis RenovaBio é um subsídio disfarçado para o setor sucroalcooleiro, particularmente para a Raízen, encarecendo o litro do etanol nos postos em R$0,20. Segundo a coluna Painel S.A., as companhias já reclamaram das “distorções à concorrência” com o ministério de Minas e Energia e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica. (Folha)

PetroReconcavo – A petroleira registrou produção de 28.212 barris de óleo equivalente por dia em agosto, queda de 0,9% na base mensal, devido a uma restrição parcial no escoamento de gás do Ativo Potiguar por alguns dias e o blecaute que atingiu a maior parte do Brasil em 15 de agosto. (Mover)

3R Petroleum – A petroleira independente registrou produção de 39.943 barris de óleo equivalente por dia em agosto, ante 43.861 em julho, afetada por recuo na produção no cluster Potiguar e nos polos Peroá e Papa Terra, citando ainda impactos do blecaute de 15 de agosto. (Mover)

Eletrobras – O Tribunal Superior do Trabalho realiza hoje audiência de conciliação entre a maior elétrica da América Latina e sindicatos, em busca de um acordo sobre o Plano de Demissão Voluntária 2023 da empresa. O ministro do TST que conduzirá a reunião concedeu liminar suspendendo o PDV por 15 dias. (Mover)

AES Brasil – A geradora de energia prepara um novo projeto eólico no Rio Grande Norte com capacidade de 739,5 megawatts para 2027, um horizonte em que os preços da energia devem melhorar no Brasil, disse o CEO Rogério Jorge. (Valor)

Vale – A Controladoria Geral da União (CGU) indeferiu o pedido de reconsideração apresentado pela mineradora e manteve a multa de R$86,3 milhões no processo envolvendo a Barragem I de Brumadinho (MG), no qual a Vale é acusada de deixar de apresentar informações fidedignas sobre a estrutura no sistema da Agência Nacional de Mineração (ANM). (Mover) 

Equatorial Energia – A Agência Nacional de Energia Elétrica propôs revisão tarifária para a distribuidora do grupo no Amapá que levaria a um aumento de em média 44,4% nas contas de luz dos clientes da empresa. A proposta deverá ser discutida em audiência pública antes da aprovação final. (Mover)

Americanas – O ex-CEO da varejista, Miguel Gutierrez, afirmou que o alto comando mentiu para ele sobre o processo de sucessão de seu cargo ao longo de 2022. Gutierrez foi substituído no início de 2023 por Sergio Rial, que renunciou poucos dias após assumir a presidência devido à descoberta de um rombo contábil de mais de R$20 bilhões. Segundo Gutierrez, a expectativa era de que Rial fosse cotado para uma das cadeiras do conselho. (Estadão)

Apple – A maior empresa de tecnologia do mundo apresentou a linha iPhone 15, com revestimento em titânio, um chip mais rápido que melhora o desempenho para games, novo design e entrada para carregador USB-C. A Apple optou por não aumentar os preços dos iPhones, em meio a um período globalmente desafiador para vendas de smartphones. (Agências)

MERCADO DE CAPITAIS

Bonds – Três empresas brasileiras atraíram mais de US$16 bilhões em ordens para suas ofertas de títulos de dívida (bonds) feitos no exterior na semana passada. A expectativa é de novas ofertas que irão somar mais US$3 bilhões até o fim deste mês. (Estadão)

M.Officer – A marca de moda teve seu pedido de recuperação judicial deferido pela Justiça de São Paulo, com dívida de R$53,6 milhões. Para especialistas, a empresa também tem como desafio um passivo tributário de R$94 milhões, quase o dobro da dívida. (Valor)

FUSÕES E AQUISIÇÕES

Chevron – A segunda maior petroleira dos Estados Unidos comprou 78% da Advanced Clean Energy Storage (ACES), empresa que desenvolve o projeto da maior planta de hidrogênio “verde” do mundo, em Utah. (Agências)

PROVENTOS

Romi – O grupo de equipamentos industriais e maquinaria aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio líquido de R$0,17 por ação. Os papéis serão negociados ex-direitos a partir de 10 de setembro. (Mover)