Por Artur Horta
A estatal Petrobras (PETR4) registrou uma produção de 2,64 milhões de barris de óleo equivalente por dia no segundo trimestre (2T23), queda de 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado, devido a paradas para manutenções, declínio natural de campos maduros e desinvestimentos.
Apesar do recuo, a produção no pré-sal bateu novo recorde trimestral de 2,06 MMboed, o equivalente a 78% da produção total, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (26).
A produção total operada pela Petrobras atingiu 3,69 MMboed no mesmo período, alta de 3,9% na base anual, impulsionada pelo elevação da produção da P-71, no campo de Itapu, e pelo início de produção dos navios plataforma Almirante Barroso, no campo de Búzios, e Anna Nery, no campo de Marlim, “além de novos poços de projetos complementares, na Bacia de Campos”, disse a companhia.
O fator de utilização (FUT) das unidades de refino atingiu 93%, sendo que em junho alcançou 95%, os maiores resultados desde 2015. A produção de diesel, gasolina e querosene de aviação (QAV) representou 67% da produção total de derivados entre abril e junho.
Em relação ao refino, transporte e comercialização, a Petrobras registrou vendas de 1,72 MMbpd, alta de 0,3% na base anual, “principalmente por conta da gasolina, em razão da maior competitividade, e do GLP, pela sazonalidade de consumo”, afirmou.