Petrobras (PETR4), JBS (JBSS3) e outros destaques do mundo corporativo

Petrobras continua com dividendo bilionário no governo Lula

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Por: Artur Horta

A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.

DESTAQUES

Petrobras – A maior petroleira da América Latina reportou lucro líquido de R$38,2 bilhões no primeiro trimestre, com recuo tanto na comparação anual (-14,4%) quanto em base sequencial (-12%), devido à queda nos preços do petróleo e menor resultado financeiro. O resultado operacional dado pelo EBITDA ajustado recorrente foi o quarto melhor da história da estatal. (Mover)

JBS – A maior fabricante de proteína animal do mundo reportou prejuízo líquido de R$1,45 bilhão no primeiro trimestre, revertendo lucro de R$5,1 bilhões no mesmo período do ano anterior, devido a uma base comparativa muito forte em 2022, custo de produção ainda elevado e sobreoferta principalmente de frangos e suínos. O EBITDA ajustado foi de R$2,2 bilhões, recuo de quase 80% na comparação anual. (Mover)

Carrefour Brasil – A maior rede varejista de alimentos do Brasil iniciou negociações exclusivas com a gestora Barzel para venda de cinco centros de distribuição e cinco lojas próprias do grupo, por R$1,3 bilhão. Os ativos serão arrendados de volta ao Carrefour em contratos de 20 anos, renováveis por períodos adicionais de cinco anos. As despesas com aluguel dos imóveis serão de R$10 milhões mensais. (Mover)

Light – A holding Light S.A, que controla as unidades de distribuição e geração de energia da elétrica fluminense, deve entrar hoje com pedido de recuperação judicial na 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, disse a coluna do jornalista Lauro Jardim. (O Globo)

Light – A gestora de recursos WNT elevou a fatia na elétrica fluminense para 15,21% do capital social. Segundo agências de notícias, o veículo de investimento tem como beneficiário final o mega empresário Nelson Tanure. (Mover)

NEGÓCIOS

Embraer – A terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo assinou contrato avaliado em mais de US$5 bilhões com a NetJets para fornecimento de até 250 opções de jatos executivos de médio porte Praetor 500, incluindo um acordo abrangente de serviço e suporte. As entregas estão previstas para a partir de 2025. (Mover)

Enauta – A petroleira independente que tem a Queiroz Galvão como principal acionista “é muito preparada e capacitada” e não precisa necessariamente de parceiros para desenvolver seus projetos, disse o CEO, Decio Oddone, em teleconferência de resultados, ao ser questionado sobre notícias de que a rival PRIO poderia comprar ações da empresa dadas como garantia a bancos. (Mover)

Elétricas – O Ministério de Minas e Energia deve apresentar em cerca de 15 dias condições para renovação de concessões de empresas de distribuição de eletricidade que vencem nos próximos anos, incluindo de subsidiárias da EDP Brasil e Light, projetou Marcos Madureira, presidente da associação Abradee, que representa investidores do setor de distribuição. (Mover)

Marcopolo – A fabricante de carrocerias de ônibus está trabalhando para impulsionar a rentabilidade e receita de suas operações internacionais, segundo o diretor financeiro, Pablo Motta, esperando se beneficiar ainda de um cenário pós-pandemia que deve apoiar a demanda. (Mover)

BALANÇOS

Cogna – A educacional registrou lucro ajustado de R$117,7 milhões no primeiro trimestre, alta de 112,9% na base anual, impulsionada sobretudo pelo desempenho da unidade Kroton, que obteve um aumento da base de alunos, repasse da inflação para veteranos e uma redução na taxa de evasão. (Mover)

Cyrela – A maior construtora do Brasil em valor de mercado registrou lucro líquido de R$164,0 milhões no primeiro trimestre, abaixo do consenso Mover de R$193,0 milhões, em meio ao cenário de menor demanda dentro do segmento de atuação da companhia. (Mover)

MRV – A maior construtora residencial da América Latina registrou lucro líquido de R$96,0 milhões no primeiro trimestre, alta de 253,8% na base anual, impulsionada por maiores vendas e implementação das iniciativas para aumento da margem bruta. (Mover)

Plano&Plano – A incorporadora residencial registrou lucro líquido de R$40,8 milhões no primeiro trimestre, alta de 85,1% na base anual, acompanhando a evolução das obras e as vendas de estoque e de lançamentos no período, além de menores custos. (Mover)

EZTec – A construtora paulista fundada por Ernesto Zarzur reportou lucro de R$42 milhões de janeiro a março, 34% acima do mesmo período de 2022, com alta nas vendas de unidades em construção e melhor velocidade de venda de lançamentos, que atingiu 20%, permitindo redução de 8% no estoque em oferta. (Mover)

B3 – A administradora da bolsa de valores registrou lucro recorrente de R$1,20 bilhão no primeiro trimestre, levemente acima do consenso Mover de R$1,04 bilhão, impulsionado pelo volume médio diário negociado em derivativos listados. (Mover)

Sabesp – A estatal paulista de saneamento registrou lucro líquido de R$747,2 milhões no primeiro trimestre, acima do consenso Mover de R$569,7 milhões, impulsionado pelo reajuste tarifário médio de 12,8% desde maio de 2022 e o aumento de 1,4% no volume faturado total. (Mover)

Sanepar – A estatal paranaense de saneamento registrou lucro líquido de R$319,6 milhões no primeiro trimestre, alta de 9,5% na base anual, em linha com o reajuste tarifário de 4,96% desde maio de 2022, o crescimento dos volumes faturados de água e esgoto, além do aumento no número de ligações. (Mover)

Equatorial – A elétrica registrou lucro ajustado de R$287,0 milhões no primeiro trimestre, queda de 43% na base anual, explicado pelo do efeito da atualização financeira das opções de compra do grupo na operação de ações preferenciais com o Itaú e aumento da dívida bruta, o que ofuscou os efeitos positivos da consolidação da Equatorial Goiás e da Echoenergia. (Mover)

Light – A distribuidora de energia fluminense registrou lucro líquido de R$107,1 milhões no primeiro trimestre, acima do consenso Mover de R$69,5 milhões, mas frustrou as expectativas de receita líquida e EBITDA devido a redução da distribuição na classe Comercial, notadamente em educação e agricultura. (Mover)

CPFL Energia – A elétrica controlada pela chinesa State Grid registrou lucro líquido de R$1,65 bilhão no primeiro trimestre, acima do consenso de R$1,28 bilhão, com resultados superiores principalmente nos negócios de distribuição e geração. O EBITDA ficou em R$3,5 bilhão, acima de projeções de R$3 bilhões. (Mover)

antos Brasil – A operadora de contêineres registrou lucro líquido de R$45,9 milhões no primeiro trimestre, abaixo do consenso Mover de R$53,0 milhões, devido ao arrefecimento das importações de bens de consumo e de capital, a queda nas exportações de commodities e o menor fluxo em cabotagem no período. (Mover)

Hidrovias do Brasil – A empresa de logística hidroviária registrou lucro líquido de R$20,1 milhões no primeiro trimestre, queda de 39,6% na base anual, com o resultado financeiro negativo ofuscando o aumento de volume transportado pela companhia no período. (Mover)

Dasa – A maior rede integrada de saúde do país registrou prejuízo líquido de R$173,0 milhões no primeiro trimestre, revertendo lucro de R$37,0 milhões em igual período do ano anterior, explicado pelo incremento das despesas financeiras devido ao atual perfil da dívida. (Mover)

Locaweb – A empresa de soluções para sites registrou lucro líquido de R$33,4 milhões no primeiro trimestre, alta de 12,2% na base anual, refletindo a integração das operações e gestão de custos. (Mover)

Porto – A terceira maior seguradora do Brasil registrou lucro líquido de R$332,8 milhões no primeiro trimestre, alta de 90,1% na base anual, refletindo o aumento de prêmios emitidos em todos os segmentos de atuação e melhora na sinistralidade. (Mover)

Unipar – A produtora de cloro, soda e PVC registrou lucro líquido consolidado de R$2523 milhões no primeiro trimestre, com recuo de 43,7% na comparação anual, mas aumento de 70,5% ante os últimos três meses de 2022, devido ao aumento do volume de vendas. O preço médio da soda líquida caiu 20% em relação ao quarto trimestre, enquanto no PVC a cotação avançou 18% no mesmo período. (Mover)

C&A – A varejista de moda registrou prejuízo líquido de R$126,3 milhões no primeiro trimestre, abaixo do que esperava o consenso Mover, de perdas de R$131,0 milhões, sobretudo pela queda de despesas operacionais. (Mover)

FUSÕES E AQUISIÇÕES

Braskem – O diretor-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, tem dito a pessoas próximas que a estatal não tem interesse em vender sua participação na petroquímica, mas poderia aumentá-la, disse a coluna do jornalista Lauro Jardim. (O Globo)

MERCADO DE CAPITAIS

Pague Menos – A segunda maior rede de farmácias do país aprovou a emissão de R$100,0 milhões em notas comerciais junto ao Bradesco. (Mover)

SOCIETÁRIAS

Dexco – A FMR LLC – Fidelity Investments passou a deter 5,089% da maior produtora de painéis de madeira industrializada do Brasil. (Mover)

Sequoia – A gestora Exploritas elevou a fatia na empresa de logística para 5,4% das ações ordinárias. (Mover)

PROVENTOS

Petrobras – O conselho da petroleira estatal aprovou proposta de dividendos aos acionistas no total de R$42,7 bilhões referentes ao primeiro trimestre, ou R$1,89 por ação ON e PN, a ser pago em parcelas de R$0,94 cada em 18 de agosto e 20 de setembro. O conselho ainda avaliará melhorias na política de remuneração ao acionista, incluindo possibilidade de recompras de ações. Os papéis ON da Petrobras aceleraram alta com o anúncio e encerraram com alta de 3,67%. (Mover)

Grendene – A dona das marcas de calçados Melissa e Ipanema aprovou distribuição antecipada de dividendos no valor de R$104,2 milhões referentes ao primeiro trimestre, ou R$0,11 por ação. Os papéis ficam ex-direitos em 23 de maio, e o crédito será feito a partir de 7 de junho. (Mover).