Por: Luciano Costa
A seguir, destaques do painel que contou com a participação dos governadores do Paraná, Ratinho Jr (PSD); de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), durante evento realizado nesta quarta-feira pelo BTG Pactual em São Paulo.
O processo de privatização da Copel, maior empresa do Paraná, está em discussões no Tribunal de Contas da União (TCU) e deve ser concluído “até novembro”, sendo efetivado por meio de uma oferta pública de ações na bolsa, disse Ratinho Jr.
A proposta de desestatização da Copel transformará a companhia em uma corporação, “inspirada no modelo da Eletrobras”, segundo o governador, que disse ver a operação como “uma grande oportunidade”.
O governo paulista também aposta em privatizações e está inclusive criando uma versão estadual do Programa de Parcerias de Investimentos do governo federal, com a criação de uma secretaria dedicada ao tema, disse Freitas, que foi diretor da iniciativa na presidência de Michel Temer (MDB).
“Estou com saudades de bater o martelo”, brincou Freitas, em referência a leilões de desestatização. “Teremos a privatização da Emae, que é nossa empresa de energia, teremos aí concessões de rodovias, novas concessões de rodovias que já estão concedidas e estão com contratos chegando ao fim, como a ViaOeste”.
Estudos para a privatização da Sabesp serão iniciados “imediatamente”, disse Freitas, que comentou ainda sobre perspectiva de realizar em março um leilão para obras do Rodoanel e insistiu em plano de desestatizar o Porto de Santos.
No Rio Grande do Sul, as principais privatizações, envolvendo ativos de geração, transmissão e distribuição de energia da CEEE, a Sulgás e a Corsan, já foram realizadas. “Agora é avançar com parcerias, concessões”, disse Leite.