Por Erick Matheus Nery
A pandemia da Covid-19, que manteve milhões de brasileiros em suas casas, produziu uma transformação no ranking dos dez maiores bancos do País em número de clientes. Antes da pandemia, no final de 2019, nenhum banco digital aparecia na relação; agora, metade do top 10 é composto por instituições virtuais.
Os bancos digitais não apenas passaram a ocupar metade do ranking das dez maiores instituições em número de clientes, de acordo com os dados divulgados pelo Banco Central (BC) na semana passada, como o Nubank ultrapassou o Banco do Brasil (BBAS3) e tornou-se o quarto maior banco do País neste critério.
Com essa configuração, a atual lista de maiores instituições financeiras nacionais encontra-se da seguinte forma:
- Caixa Econômica Federal: 150,3 milhões;
- Bradesco (BBDC4): 104,4 milhões;
- Itaú Unibanco (ITUB4): 99,9 milhões;
- Nubank (digital): 77,6 milhões;
- Banco do Brasil (BBAS3): 74,5 milhões;
- Santander (SANB11): 64,3 milhões;
- Original (digital): 50,2 milhões;
- Mercado Pago (digital): 47,3 milhões;
- AME Digital (digital): 32,6 milhões;
- Pagbank/PagSeguro (digital): 29,4 milhões.
No quarto trimestre de 2019, antes da pandemia da Covid-19, a situação era bem diferente. Segundo os números do BC, a lista era a seguinte na ocasião:
- Bradesco – 98,6 milhões;
- Caixa Econômica Federal – 95,1 milhões;
- Itaú – 81,6 milhões;
- Banco do Brasil – 66,4 milhões;
- Santander – 47,2 milhões;
- Midway/Riachuelo – 11,3 milhões;
- Banco do Nordeste (BNBR3) – 7,8 milhões;
- Banco Votorantim – 7,3 milhões;
- Banco CSF/Carrefour – 7,2 milhões;
- Banrisul – 4,9 milhões