Por Reuters
Trabalhadores da General Motors de São José dos Campos (SP) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira em protesto contra demissões, informou o sindicato dos metalúrgicos da região em comunicado neste final de semana.
Segundo o sindicato, a GM de São José dos Campos possui cerca de 4 mil trabalhadores, sendo que 1.200 estão em suspensão de contratos de trabalho, o chamado “layoff”. A fábrica produz a picape S10 e o utilitário Trailblazer, além de motores e transmissões.
A entidade, que não informou o número de demissões, afirmou que além dos trabalhadores de São José dos Campos, a greve foi aprovada nas unidades da GM em Mogi das Cruzes e São Caetano do Sul.
A GM afirmou em comunicado que teve de “adequar seu quadro de empregados nas fábricas de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes” em função da “queda nas vendas e nas exportações”.
A companhia comentou que a adequação do número de pessoal ocorreu após várias medidas nas fábricas que incluíram “layoff”, férias coletivas e proposta de demissão voluntária.
“Entendemos o impacto que esta decisão pode provocar na vida das pessoas, mas a adequação é necessária e permitirá que a companhia mantenha a agilidade de suas operações, garantindo a sustentabilidade para o futuro”, afirmou a montadora norte-americana.