Por Bruno Andrade
A inflação argentina acumulou uma alta de 115,6% em 12 meses, mostram dados divulgados Instituto Nacional de Estáticas e Censos da República da Argentina na noite desta quinta-feira (13). Em junho, o país presidido por Alberto Fernández teve uma inflação de 6%.
O número apresentou uma desaceleração na comparação mensal, visto que em maio a inflação do país vizinho teve alta de 7,8%. No primeiro semestre de 2023, o indicador sobe 50.7%.
A maior alta da cesta de produtos ficou com o segmento de comunicação, com salto de 10,5%. “O segmento foi puxado pela conta de telefonia celular e internet”, disse a nota. O setor de saúde também impactou com alta de 8,6%. Por outro lado, o segmento de alimentos e bebidas teve a menor alta, com avanço de 4,1%.
A Argentina vive um forte período inflacionário, ao ponto do atual presidente desistir de sua candidatura à reeleição. O primeiro turno da eleição presidencial está previsto para 22 de outubro. Se a escolha do novo presidente não for definida de primeira, a segunda etapa deve acontecer em 19 de novembro.