Por: Luca Boni
O Ibovespa encerrou a sessão desta sexta-feira em alta – a 11° nas últimas 12 sessões. As ações da Eletrobras impulsionaram o índice, enquanto as da Vale pressionaram e o setor Bancário operou de forma divergente. Investidores aguardam ainda hoje a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em um evento econômico em São Paulo, em busca de pistas sobre o rumo da taxa de juros.
O Ibovespa avançou 0,58%, aos 110.744 pontos. A sessão registrou volume de R$25,4 bilhões, acima da média de 50 pregões, que está em R$18,5 bilhões. Desde segunda-feira, o índice acumulou alta de 2,10%, registrando a quarta semana de valorização consecutiva e a melhor sequência em cerca de nove meses.
As ON da Eletrobras avançaram 3,09% e foram a maior contribuidora por pontos. As PN da Raízen e ON da Marfrig e Minerva subiram 6,34%, 5,34% e 4,83%, respectivamente, figurando entre as maiores altas percentuais do Ibovespa.
As ON da Vale recuaram 1,10%, sendo a principal detratora do Ibovespa, em linha com o recuo de 1,41% do minério de ferro na bolsa chinesa de Dalian na madrugada.
Segundo o chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos, Idean Alves, o setor de Frigoríficos seguiu o movimento de alta de ontem, motivado pela queda nos preços do boi gordo, milho e soja, o que deve melhorar a margem operacional dos próximos resultados e impulsionar as ações das companhias no curto prazo.
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No setor Financeiro, as PN do Bradesco e ON do Banco do Brasil ganharam 2,42% e 1,94%, respectivamente, enquanto as PN do Itaú perderam 0,81%.
O destaque negativo foi das ON da Cogna, que caíram 3,11% e lideraram as perdas percentuais do índice.
As PN da Azul e da Gol caíram 2,90% e 2,63% na mesma ordem, ambas em movimento de ajuste devido às fortes altas registradas nas últimas sessões.
Investidores aguardam ainda hoje a participação de Campos Neto no seminário High-Level, promovido pelo BC em São Paulo com a participação de autoridades monetárias de outros países. A abertura do evento foi feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
