Por Machado da Costa e Sheyla Santos
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), defendeu nesta terça-feira (5) a aprovação do Projeto de Lei que acaba com os supersalários no funcionalismo público como alternativa à Reforma Administrativa. Contudo, o impacto deste projeto seria substancialmente menor do que o esperado no antigo governo.
Segundo o antigo relator do PL 6.726, de 2016, o ex-deputado Rubens Bueno (Cidadania), a economia com o PL dos supersalários seria de R$3 bilhões por ano. Ele deu a declaração em 2021. Por outro lado, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estimava que a Proposta de Emenda à Constituição 42, a da Reforma Administrativa, economizaria cerca de R$30 bilhões por ano.
“Citei a iniciativa dos concursos e os supersalários que podem ser rapidamente aprovados”, afirmou Haddad hoje ao sair do Ministério do Planejamento e Orçamento após se reunir com a chefe da pasta Simone Tebet (MDB) e a ministra da Gestão e Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck (PT).
“Passamos em revista [nesta reunião] todas as leis que tratam da modernização do Estado, incluindo a Reforma Administrativa. Isso é a reforma. Toda reforma ampla de modernização do estado passa por isso”, acrescentou.
Segundo o ministro, algumas dessas iniciativas já estão endereçadas e poderiam sinalizar um esforço de modernização da máquina pública.