Por Gabriel Ponte
As bolsas americanas encerraram a sessão desta terça-feira (29) em forte alta, após dados do mercado de trabalho indicarem uma desaceleração da abertura de postos de trabalho em julho, alimentando apostas de que o Federal Reserve não terá de lançar mão de uma alta adicional dos juros neste fim de ano.
Os índices S&P500, Dow Jones e Nasdaq 100 avançaram 1,45%, 0,85% e 2,15%, respectivamente. O Nasdaq 100 e o S&P500 tocaram máximas intradiárias em quase três semanas ao longo da sessão. Por volta das 17h00, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar ante uma cesta de divisas, recuava 0,53%, aos 103,4 pontos.
Também no mesmo horário, os rendimentos dos títulos do Tesouro de dois anos recuavam 17,0 pontos-base, a 4,884%, na maior queda intradiária desde 2 de maio. No mesmo horário, os rendimentos dos Treasuries de dez anos recuavam 9,2 pbs, a 4,116%.
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Ao fim da tarde, derivativos negociados na bolsa de Chicago indicavam 86,5% de chances de manutenção dos juros pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) na reunião de setembro. Já para novembro, as apostas de manutenção do juro voltaram a ser majoritárias, a 51,5%, ante 37,8% na véspera.
Com o impulso aos mercados acionários concedidos pelos dados de emprego, as ações tecnológicas subiram forte, com os papéis da Nvidia, Tesla e Apple avançando 4,16%, 7,69% e 2,18%, respectivamente. Os papéis da Alphabet subiram 2,72%, após uma série de anúncios sobre novas tecnologias e parcerias de inteligência artificial.
Os dados do Payroll, que serão reportados na sexta-feira, irão oferecer aos investidores uma maior clareza sobre a situação do mercado de trabalho. Antes, na quinta, os operadores acompanharão a divulgação do núcleo da inflação do consumo (PCE, na sigla em inglês) de julho.
