Por: Luciano Costa
A Equatorial Energia, que atua em geração, transmissão e distribuição de energia, e iniciou recentemente operações no setor de saneamento, avalia oportunidades de negócios em água e esgoto para 2024, segundo executivos.
O CEO da companhia, Augusto Miranda, disse em teleconferência nesta quinta-feira que as operações da CSA no Amapá, onde o grupo venceu uma licitação de serviços de saneamento em 2021, é vista como um “laboratório” para a expansão no nicho. “Temos realmente olhado”, afirmou, sobre potenciais novas iniciativas no segmento.
“De fato, hoje temos um aprendizado maior no segmento, já estamos com um pé no saneamento, e a avenida é muito grande. Começamos a ver para o ano que vem um ‘pipeline’ bastante movimentado. Devemos sim avaliar e buscar um ângulo para participar”, disse o CFO, Leonardo Lima.
O executivo citou potenciais oportunidades em Sergipe, Paraíba, Rondônia, e talvez em Minas Gerais, Piauí e Pará mais à frente, com expectativas de que os negócios voltem a se movimentar após incertezas iniciais sobre possíveis mudanças na regulação do setor.
Em paralelo, a Equatorial tem focado esforços para reduzir a alavancagem, o que motivou a venda da subsidiária de transmissão Intesa, por R$714 milhões.
“Esperamos concluir a transação neste ano, mas é interessante reforçar que esse movimento não significa a saída do grupo do segmento de transmissão”, disse Miranda.