Arcabouço fiscal, Copom e outros destaques políticos do dia

Saiba tudo que pode acontecer em Brasília nesta terça-feira

Agência Câmara
Agência Câmara

Por: Sheyla Santos

Terça-feira movimentada no Congresso Nacional em Brasília. Pela manhã, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado Federal, aprecia o texto do arcabouço fiscal que já conta com 71 emendas. Conforme noticiado no Scoop by Mover, o relator do texto, senador Omar Aziz, (PSD) terá um dia desafiador hoje ao buscar flexibilizar parte do texto e, ao mesmo tempo, garantir que os afrouxamentos não custem a sustentabilidade do marco fiscal.

À tarde, a mesma comissão da Casa revisora aprecia o projeto de lei que considera a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia até 2027.

Hoje é o primeiro dia de reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Ao fim do segundo dia de reuniões, o colegiado baterá o martelo sobre o patamar da taxa básica de juros, a Selic. Ontem, o boletim Focus, que reúne as expectativas do mercado, antecipou de setembro para agosto o início do ciclo de corte da taxa de juros.

A seguir, confira as notícias do mundo político que podem ter algum impacto hoje nos mercados. Para mais informações, siga a cobertura dos principais acontecimentos nos terminais Mover e TC Economatica.

MANCHETES DOS JORNAIS

Valor Econômico: Em cenário de cautela, executivos dizem que investimentos devem ter mais foco

O Estado de S. Paulo: Câmara recua e verticalização prevista para SP deve diminuir

O Globo: Santos Dumont terá redução de passageiros já a partir de outubro

Folha de S.Paulo: Sob crítica, Câmara recua e adia votação do Plano Diretor de SP

DESTAQUES DO DIA

Primeiro dia de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) é realizado hoje

Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado Federal, aprecia, às 9h, o texto do arcabouço fiscal

A CAE vota, às 14h, o projeto de lei que poderá prorrogar a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia até 2027

ECONOMIA

Dados do Relatório contábil do Tesouro Nacional mostram que o limite para o pagamento de precatórios (dívidas decorrentes de decisões judiciais contra a União) gera um passivo para o governo de R$141,8 bilhões — aumento de 41% na comparação com 2021 e crescimento de 139% em relação a 2018. (O Globo)

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o ministro da Fazenda , Fernando Haddad, se reuniram ontem, na véspera do primeiro dia de reunião do Copom. O encontro não constava nas agendas oficiais e foi incluído ao longo do dia sem aviso da assessoria. (Valor)

POLÍTICA

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), disse que a Câmara dos Deputados fará um esforço para aprovar o Projeto de Lei que propõe uma mudança de regras sobre o voto de qualidade no âmbito do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf). No Senado, a prioridade absoluta é a votação do novo marco fiscal. (Mover)

Após sofrer derrotas na Câmara dos Deputados e ser alvo constante de críticas por má articulação política, o governo já pagou R$2,4 bilhões em emendas somente em junho. O volume de repasses é superior ao do governo de Jair Bolsonaro no mesmo período. (O Globo)

ESTATAIS

A Caixa Econômica Federal confirmou que passará a cobrar tarifa em transações via Pix realizadas por clientes Pessoa Jurídica que trabalham no setor privado a partir de 19 de julho. Na prática, nada muda para o cliente Pessoa Física. Não haverá cobrança de tarifa para esse grupo de clientes. (Mover)

AGENDA

O presidente Lula chega a Roma (+5h em relação a Brasília), na Itália, às 14h. Às 18h, participa de audiência com o professor Domenico de Masi.

O presidente em exercício e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, participa, às 9h, do evento “Diálogo: O Mercado Regulado de Carbono e a Competitividade Industrial”, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Às 11h, Alckmin recebe o deputado estadual suplente Fabio Faria de Sá (Podemos). Às 12h30, encontra-se com o deputado federal Jonas Donizette (PSB). Às 13h30, reúne-se com o senador Chico Rodrigues (PSB). Às 14h30, participa do seminário “A Reforma Tributária e a Indústria”.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), reúne-se, às 9h, com o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União). Às 12h30, participa de almoço com secretários da pasta e integrantes da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Dario Durigan, que foi indicado para ser o novo secretário-executivo da pasta, participa do almoço.